Francisco Vidal

Artista do Mês

Francisco Vidal nasceu em Lisboa, Portugal, em 1978, vive e trabalha entre Luanda e Lisboa.

Recebeu o seu grau de Master of Fine Arts pela Universidade de Columbia em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América em 2010, depois de ter obtido o Bacharelato pela Escola Superior de Artes e Design em Caldas da Rainha, Portugal em 2002, e de ter completado o Programa de Estudo Independente na Mamaus School of Visual Arts em Lisboa, Portugal em 2005.

Francisco Vidal é reconhecido pelas suas pinturas e desenhos sobre papel e tela produzidos manualmente, muitas vezes assemblados por forma a criar instalações de grande escala.

O trabalho do artista conjuga de forma singular várias influências estéticas, incluindo o cubismo, os têxteis africanos e a cultura hip-hop dos anos 80, bem como graffiti contemporâneo e a street art.

Nascido em Portugal de pais angolanos e cabo-verdianos, o artista trabalha com ideias que estão intimamente ligadas à experiência da diáspora, explorando narrativas ligadas à identidade que derivam da educação transcultural.

A história colonial e as suas consequências são profundamente questionadas no seu trabalho, com uma forte ênfase no impacto das práticas laborais, nos conflitos e na violência.

Exposições individuais recentes incluem Nova Angola, Memorial Dr. António Agostinho Neto, Luanda, Angola (2018); Alter Ego, Encontro em Macau, Sino- Lusophone Cultural and Arts Festival, Macau (2018); Estúdio, Lumiar Cité, Escola de Artes Visuais Maumaus, Lisboa, Portugal (2017); Luuanda Rising, Estúdio Wozen, Lisboa, Portugal (2017); um projecto individual em Focus: African Perspectives, The Armory Show, Nova Iorque, NY, EUA (2016); Utopia Luanda Experience – Arquitectura da Paz, Galeria Baginski, Lisboa, Portugal (2016); Workshop Maianga Mutamba, Tiwani Contemporary, Londres, Reino Unido (2015); e Água e Luz, Instituto Camões, Luanda, Angola (2014).

A artista integrou o Pavilhão nacional de Angola para a 56a Bienal de Veneza em 2015, bem como a Expo Milão 2015, Milão, Itália. Em 2017, o seu trabalho foi exibido como parte do Festival Afropolitano em Bozar em Bruxelas, Bélgica, e em 2018, o seu trabalho foi incluído no Encontro em Macau, o Festival Cultural e Artístico Sino-Lusófono. Outras exposições colectivas incluem Artes Mirabilis, UCCLA – União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa, Lisboa, Portugal (2018); Metamorfose, Jahmek Contemporânea, Luanda, Angola (2018); Portugal- Portugueses, Museu Afrobrasil, São Paulo, Brasil (2016); e Glocal – No Regional de um Espaço Sem Fronteiras, Estúdio Wozen, Lisboa, Portugal (2016).

A obra de Vidal integra colecções portuguesas como a da Fundação EDP, Fundação PLMJ, e Fundação Calouste Gulbenkian, bem como a Colecção de Arte Scheryn na África do Sul.

Desde 2021 é representado pela galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE.